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O Facebook diminuiu os graus de separação

Pode ser que você já conheça a história de que, em 1967, um psicólogo de Harvard chamado Stanley Milgram testou a “Teoria dos Seis Graus de Separação” – ou seja, a teoria de que qualquer pessoa do mundo estaria interligada a outra por até, no máximo, seis outras pessoas.

Milgram testou a teoria de maneira bastante simples: mandou uma foto de um amigo seu, corretor da bolsa em Boston, para 160 pessoas via correio. Todas essas pessoas viviam, no entanto, no Nebraska, a 1.500 quilômetros da localização do fotografado. As instruções diziam para que quem conhecesse o amigo, deveria mandar a carta a ele. Quem não conhecesse, deveria mandar a carta para alguém que pudesse conhecer. No final da experiência, 42 cartas foram endereçadas ao amigo, e o número médio foi de 5.5 graus de separação, o que Milgram arredondou para 6.

Essa teoria foi a base do saudoso Orkut – lembra que, na rede social, era possível ver através de quantas pessoas você estava conectada a outra? – e virou até uma brincadeira engraçada, o The Oracle Of Bacon, que ligava qualquer famoso ao ator Kevin Bacon. Mas tudo isso que a gente conhece caiu por terra no último dia 4 de fevereiro.

Na data em que completou 10 anos de existência, o Facebook revelou um novo estudo através de seus usuários e diminuiu os graus de separação para, em média, 3,5 graus – podendo oscilar de 2,9 a 4,2 de acordo com o usuário. Curioso, não? Mas faz sentido – afinal, a rede social se tornou tão poderosa e universal que foi capaz de aproximar cada vez mais as pessoas.

Para saber qual é a sua média de graus de separação e conferir o estudo completo do Facebook, acesse: https://research.facebook.com/blog/three-and-a-half-degrees-of-separation/

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