Blog da Teia

Por dentro do dia a dia da criação editorial

Os filmes que nos inspiram

Nós, criativos, aprendemos a encontrar ideias e soluções nos mais diversos lugares. Com isso, fazemos do nosso dia-a-dia um aglomerado de nossas percepções de mundo e transformamos em resultado, partindo do princípio de que o lugar-comum é uma resposta simples demais em meio a um mar de possibilidades.

O cinema é uma dessas coisas que nos movem. Além de mero entretenimento, acreditamos que muitos filmes possuem mensagens certeiras para serem absorvidas não só em nosso trabalho, mas também em nossas vidas.

É por isso que, hoje, o Blog da TEIA perguntou para os nossos colaboradores quais eram os filmes que mais os inspiravam. E o resultado você confere logo abaixo:

 

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Fernanda de Paulo

“O Abutre” (Nightcrawler, 2014)

Um dos filmes atuais que mais chamou a minha atenção é O Abutre (Nightcrawler, em inglês). Lançado em 2014, o longa possui um roteiro incrível e retrata o jovem Lou Bloom, interpretado pelo ator Jake Gyllenhal, que desempregado não mede esforços para conseguir um emprego no mundo do jornalismo sensacionalista. Para isso, ele arranja uma câmera de vídeo e começa a registrar imagens de tragédias, como acidentes, incêndios e até mesmo assassinados, até conseguir ser freelancer em um programa de televisão “sanguinário”. Para nós, jornalistas, o filme serve como reflexão sobre a mídia nos tempos atuais e até mesmo os limites do sensacionalismo.

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Izadora Pimenta

“Histórias Cruzadas” (The Help, 2011)

Uma das coisas que eu mais gosto no jornalismo é o fato de poder contar histórias de pessoas que possuem aspectos interessantes, mas que nem sempre são destacados nos noticiários diários. Meu projeto de conclusão de curso na faculdade, por exemplo, foi um livro-reportagem com memórias sobre as ferrovias do Estado de São Paulo, que possuem uma trajetória bastante rica que fica, muitas vezes, esquecida ou disfarçada de turismo. Uma das minhas inspirações para este projeto foi o filme Histórias Cruzadas (2011), no qual a personagem principal, a jornalista Skeeter, resolve dar voz às empregadas negras de Jackson, Mississippi, em plena era dos direitos civis nos Estados Unidos, década de 60. Um filme simples, mas bastante forte no seu propósito, inspirado em um livro de mesmo nome escrito por Kathryn Stockett – com excelentes atuações de Emma Stone, Viola Davis e Octavia Spencer.

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Ana Paula Bertran

“Efeito Borboleta” (The Butterfly Effect, 2004)

Muitos filmes me inspiram. Até mesmo porque sou fanática por cinema. Porém, hoje decidi falar sobre o hollywoodiano Efeito Borboleta, lançado em 2004 e com o ator Ashton Kutcher no papel principal. É até engraçado dizer que esse é um dos meus filmes favoritos, já que tenho medo do inseto borboleta, mas, enfim, a história chamou a minha atenção pelo fato de me fazer refletir ainda mais sobre o quanto tudo o que obtemos na vida é reflexo das nossas atitudes. É como aquele velho ditado popular “plantamos o que colhemos”. Acredito totalmente em tal afirmativa e é por isso que meu lema número 1 é ser uma pessoa 100% honesta, não fazendo o mal ao próximo e, sempre que possível, ajudando aqueles que estão ao meu redor. Dessa forma, consigo viver bem comigo mesma, com a consciência tranquila, e é isso que considero uma excelente colheita.

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Gabriela Rossi

“Repórteres de Guerra” (The Bang Bang Club, 2010)

Filmes e músicas muito me inspiram e influenciam, por isso é difícil escolher somente um, partindo do princípio, no qual acredito, de que estamos em constante mudança escolho um dos últimos filmes que assisti. Repórteres de Guerra conta a história de quatro jovens jornalistas que acompanham os agitados últimos dias de apartheid e a primeira eleição verdadeiramente democrática realizada na África do Sul, entre eles Kevin Carter, conhecido mundialmente pela foto de uma criança e um abutre que lhe rendeu um Prêmio Pulitzer. O filme retrata as dificuldades da profissão e como o meio no qual eles estão vivendo influencia e muda para sempre suas vidas. Influenciou-me exatamente por isso, é uma história verdadeira que mostra como pode ser difícil a vida de um jornalista, mas como também é uma profissão que nos coloca constantemente em contato com pessoas e histórias e muitas vezes nos tira de uma zona de conforto e mostra uma realidade que provavelmente não teríamos contato se tivéssemos seguido um caminho profissional diferente. É um ótimo filme e com uma história real. Vale muito a pena assistir!

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Fernanda Mello

“O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” (Le Fabuleux Destin d’Amélie Poulain, 2001)

Por sua graça, leveza e por me lembrar que a felicidade em pequenas doses é o que torna a vida tão bonita.

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