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O Facebook já é fonte de informação para muita gente. E a própria rede já está começando a perceber para onde deve investir: ao invés de ser um mero divulgador de notícias que levam a outras páginas, oferecer este conteúdo por si próprio. Fazer com que seus usuários saiam cada vez menos do seu espaço pessoal na Internet e aproveitem a experiência oferecida ao máximo.

Na última semana, o The New York Times revelou algumas negociações que indicam que o Facebook estaria entrando em acordo com alguns jornais para ter posse de seus conteúdos em troca de publicidade e de mais rapidez para carregar o site para o qual ele é direcionado. O tempo entre o Facebook e a notícia, portanto, ficará reduzido a quase zero, para que ele volte mais rapidamente e continue se informando através da rede.

Para alguns sites de notícias, o tráfego vindo diretamente de redes como o Facebook e o Twitter chega a quase 50% do total. Mas o controle por parte da rede, apesar da roupagem bem intencionada, pode diminuir o tempo que os leitores ficam no site. Ou seja: a parceria tem seus altos e baixos.

Segundo a notícia do Times, jornais como o The Guardian e o Quartz já estariam em negociação para aderir ao novo serviço. Vale lembrar que, em 2011, o Facebook já experimentou os “apps de notícias”, disponibilizados por alguns veículos de comunicação que permitiam ler notícias dentro da própria rede – a ideia até funcionou por certo tempo, mas não vingou.

É curioso observar a evolução do serviço de Mark Zuckerberg: não é apenas um espaço para interagir com os amigos. O Facebook se assemelha, cada vez mais, a uma vida 2.0.

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